sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Torcer.

É muito bom saber que pessoas que você não falava/via há muito tempo estão muito bem! Hoje falei com um antigo colega de escola, com quem eu tinha perdido completamente o contato. Conversamos um pouco e foi maravilhoso saber que tudo pra ele está bem. Eu torço pelas pessoas e, sinceramente, não desejo o mal pra ninguém. Muitas pessoas acham que só porque sou exigente na faculdade é porque sou chata ou pq eu sou cheia, ou pq eu sou egoísta, ou porque não tenho "coleguismo". Gente, isso não existe. Eu torço por você que está lendo, por quem está do seu lado ou em quem você está pensando. Eu espero realmente que você fique bem, que tire ótimas notas e que tudo se resolva na sua vida.
Muitas coisas que eu faço, eu não faço por mal, e tenho meus motivos. Cada um sabe o que acha que é injustiça e o que não é. O que eu não acho justo, eu não faço e pronto. Mas isso não significa que eu tenho inveja nem nada do tipo. Significa que eu quero que você se vire, do jeito que eu me viro. Porque, no final, vai ser você e você mesmo. Nem eu nem ninguém vai estar lá pra te ajudar :)

Um bom final de semana a todos!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Escrever. Dá trabalho.

Não existe coisa mais triste no mundo do que você ter de escrever uma redação sem a menor inspiração ou sobre um tema que não tenha nada a ver com o contexto da aula/realidade/qualquer outro contexto. Mesmo estando no segundo semestre de Letras, ainda tenho uma dificuldade enorme em escrever textos com "regras", como textos dissertativos (parágrafos, introdução, desenvolvimento, conclusão, amém). É a coisa mais triste do mundo quando a professora diz "escrevam um texto sobre qualquer coisa, mas que contenha a opinião de vocês". Professora, minha opinião vem fluída na mente e só Deus sabe quando vem, como é que eu vou escrever um texto com a minha opinião agora, assim, em menos de 45 minutos? Sobre o que? Como?
Daí vem a dificuldade de (quase) todos os alunos, tanto do ensino fundamental, do ensino médio, universitários ou vestibulandos. A pressão pra se escrever uma redação bem feita é enorme. Claro que é importante escrever uma redação bem feita, disso não discordo, mas veja bem: o que seria uma redação bem feita? Uma que contenha todos os parágrafos, início, meio e fim e conteúdo nenhum? Ou uma com dois parágrafos, vinda de alguém ouvindo Dancing Queen na versão do Glee, da sala de digitação da faculdade, que escreveu sobre algo que você entendeu perfeitamente?
O ensino precisa mudar. Essas milhares de "regras" precisam ser revisadas e também verificadas novamente. Se preciso, outra vez. Existem mentes brilhantes por aí, ansiosas por escrever coisas boas, engraçadas, fáceis de ler ou sérias, cheias de palavras rebuscadas, encontradas somente no dicionário. O medo simplesmente não as deixa.
Pensem nisso ;)
Uma ótima semana a todos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

O palco

Se existe algo que eu sinto (e sempre sentirei) muita falta é, definitivamente, do palco. Não existe algo mais frustrante pra alguém do que saber que o que você esperava da vida infelizmente não é assim. Desde os meus 10 anos, eu sabia o que eu queria: um palco e um público. E afinal, quem não queria isso? Ser famosa, ter fãs... Mas isso não era o que eu me movia. O que me movia era o amor, a paixão que eu tinha pelo que eu fazia. Eu comecei atuando, e descobri que era muito bom poder entrar em um personagem que, num primeiro momento, não tem nada a ver com você, mas que depois, é você. É você quem o está dando vida, as pessoas estão olhando pra você e vendo as tristezas, alegrias e angústias daquele personagem. Fiz só trabalhos escolares (os quais eu fazia de tudo para ser uma peça. Eu escrevia, atuava, dirigia, fazia tudo, se pudesse e deixassem) e uma única peça: Fragmentos de Teatro, com Julio Guedes, no segundo ano do Ensino Médio. Mais ou menos por esta época, eu descobri o Hip Hop e a arte que era dançar. Descobri que algo que fazia no meu quarto, escondida e com vergonha, dava pra ser algo que as outras pessoas olhariam admiradas. Participei de dois grupos, e nunca me importei em ficar todos os finais de semana ensaiando ou até as 3 da manhã, ou correndo atrás de divulgação pras audições. Infelizmente, esse meu amor era sempre encarado como "puxa-saquismo". Nunca me importei. Mas a gente cresce, e com isso, vem as responsabilidades. Comecei a trabalhar e tive que abandonar o Força das Ruas, o grupo que eu dancei por último, com a promessa de que um dia voltaria. Fazem dois anos que saí, e me dói muito. Saber que não vou passar a vida em cima de um palco faz com que a Rosih de 13 anos se encolha dentro de mim e diga: "Ei! Por que você não me avisou que passaria tudo tão rápido e que nossos sonhos não dariam certo?"
Mas, no meio de isso tudo, algo me deixa muito feliz. Tive que me afastar de mim mesma para poder encontrar algo que eu amo e que está dentro das condições da minha realidade. Na minha vida, vou para um palco diferente: vou ser professora. De dentro de uma sala de aula, vou incentivar meus alunos a serem protagonistas da própria vida, a serem o centro das atenções do próprio palco. E eu não passei minha vida em cima de um palco com público como eu imaginava, mas quem sabe eu não esteja incentivando alguém a fazê-lo? :)

Tenham todos uma ótima semana!

domingo, 17 de abril de 2011

sábado, 5 de março de 2011

(Des)construindo o filme: Bruna Surfistinha

Existe uma diferença muito grande entre você ter uma vida e a ter escolhido. Hoje, vi o filme da Bruna Surfistinha (pela internet, amigo(a), porque o cinema tá mega caro). Não julgo, cada um escolhe a vida que quer. Achei o filme muito bom, contou a história dela bem, claro, tem umas partes que nada a ver, mas eu nunca tinha visto a Deborah Secco desempenhar um papel tão bem. Não digo o papel de puta... Digo o papel da Bruna mesmo, uma mulher que tava no auge e fudeu toda a vida pra começar tudo de novo. Ela passa alguma coisa pra ti que tu realmente acredita nela, é algo incrível e notável. A Deborah sempre foi uma 'boa atriz', mas nesse filme ela está ótima, parabéns!
É até engraçado ver a Bruna Surfistinha  de "quase figurante" no próprio filme, como recepcionista, sei lá o que era aquilo, mas enfim...
O filme é bom, recomendo. Tem muita putaria, mas quem tem cabeça pra pensar que a vida dela foi aquilo mesmo, e que a gente tem que entender que ela fez aquilo por algum motivo, vai entender a essência do filme.

Bom, é isso. Tenho um monte de polígrafos pra ler nesse feriadão... Já que eu não gosto de carnaval mesmo, vou fazer algo pela minha vida. Até mais, e um ótimo feriadão.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Crescer: dá medo.

Você percebe que está crescendo quando arranja seu primeiro emprego. Você percebe que está crescendo quando você passa no vestibular. Você percebe que está crescendo quando seus pais vão para a praia e te deixam cuidando da casa porque você não pode ir, você tem que trabalhar durante a semana. Quando somos crianças, crescer é algo quase inalcançável. Queremos fazer coisas de adultos, por mais que não saibamos o que eles fazem, mas queremos. Queremos crescer para podermos mandar em nós mesmos, para podermos saber que horas é melhor irmos dormir, ou qual programa podemos assistir. Eu, quando era pequena, queria crescer pra usar maquiagem, pois eu via minha irmã mais velha se maquiando para ir às festas... Hoje, eu nem ligo pra maquiagem, uso somente em ocasiões muito especiais. Ou queria crescer pra poder sair. Tenho 18 anos e NUNCA saí de noite para festas ou nada parecido. As responsabilidades chegam de surpresa, e quando elas vem, é uma loucura. Eu prefiro juntar dinheiro pra minha faculdade do que gastar 300 reais em um tênis, e isso não é normal pra alguém da minha idade.
Será que eu cresci demais?